segunda-feira, 19 de março de 2007

Confesso


Confesso que já me peguei várias vezes querendo ver esse mundo chamado blog,em que ele me ajudaria.
O meu medo maior foi tornar-se fútil,de não me sentir útil.Foi muito difícil achar um sistema de blog único,marcante e livre,enfim achei numa pesquisa constante.Agora estou cada dia customizando ele.Customizo na vida real coisas práticas;moda e agora um meio tecnológico,apenas visto não tocado,tem sido um desafio delicioso e espero que gostem,entrem,sentem e vivam esse meu mundo oferecido a todos!

Neto Angel procura a essência de seus clientes para customizar as peças
Reinventar

Essa é a palavra que alimenta a tendência do único

Ana Carolina Lahr


Como já disse o inglês Colin McDowell, jornalista e estudioso da moda há 30 anos, “nós precisamos mais da moda do que das roupas não para cobrir nossa nudez, mas para vestir nossa auto-estima”. E esta talvez seja uma das razões que faz do mercado da moda um dos mais crescentes.

Com duas funções dificilmente associadas entre si, a moda faz da roupa um símbolo de aceitação social ao mesmo tempo em que é também uma das maneiras de refletir a visão individual do mundo. Acostumado a separar o certo do errado, o bom do mal e o bonito do feio, o pré-conceito intimida aqueles a quem falta ousadia - ainda que saibam o que querem - e a sociedade alimenta a tendência de se camuflar na discrição. “O perigo está em não querer buscar novidades em si mesmo e adaptar a tua vida ao costume e modo de ser de quem o cerca”, alerta José Batista da Cunha Neto, Neto Angel, consultor de moda.
Cansadas de assumir a identidade alheia, pessoas buscam maneiras de se destacar no visual sem causar repúdio. Com a chegada da customização, a era dos clones se aproxima do fim. A palavra, vinda da expressão inglesa custom made (sob medida) e do verbo to customize (adaptado a gosto pessoal), ganhou espaço e aceitação na década de 90, embora alguns pesquisadores acreditem que a “proposta do único nasceu com advento das peças artesanais do movimento hippie na década de 60”, explica Artemísia Caldas, especialista em Design Têxtil.

Reinventar faz parte do movimento da diferenciação que foge da massificação e se alimenta das peças únicas. Na customização, a “moda ditada” - tendência imposta pelo mercado – se submete a uma análise de adequação do produto ao modo de vida do consumidor. “Cada pessoa, por mais caminhe na mesma direção ou vista cores e desejos iguais ao do outro, tem um diferencial nem que sempre é conhecido”, lembra Angel.

A técnica

Recortes, apliques, costuras decorativas, lantejoulas, pedrarias, babados, botões, tingimentos e pinturas. A “arte” de customizar inclui desde técnicas artesanais até as mais industrializadas.

A tecnologia de ponta faz da técnica do tingimento uma escolha moderna para aqueles que querem sair da mesmice. Com cores e efeitos diferenciados, o aumento da procura pelo tingimento cresce nas classes A e B. “Pelo valor acessível é fácil agradar clientes de todas as idades e classes sociais. O melhor de tudo é que nada fica com a antiga aparência de roupa tingida”, informa Flávio Conrad, diretor da Restaura Jeans, loja especializada recuperação e customização de roupas.

Mas quem acha que bordar, tirar um pedaço de tecido de baixo, colocar em cima, fazer bolsa nisso ou aquilo é customizar, está errado. Segundo o personal stilist Neto Angel, é preciso mais: conceito e adaptação ao gosto.

No mercado

“Torno o que poderia ser lixo em luxo, o que era morto em vida, tudo ao teu estilo, teu jeito harmonizado de ser. Você é a pessoa mais importante desse trabalho”.(frase retirada do site de Neto Angel)
A proposta do consultor de moda que faz trabalhos de customização é clara e tentadora. Deixar de “ser mais um consumidor” para se tornar a inspiração de uma criação é, certamente, um privilégio. Produtos diferenciados e quase exclusivos é o que busca o novo nicho de consumidores. “Quem não consegue e não tem tempo de fazer e transformar vai à procura daquele que desenvolve esse trabalho”, explica Artemísia, “esse indivíduo está disposto a pagar caro pela exclusividade, pelo diferente”. Um profissional especializado em customização analisa, dentre outras coisas, o convívio social, signo e jeito de expressar do cliente. Segundo Artemísia são os novos profissionais que mais contribuem para a divulgação da customização, “profissionais que trabalham para grandes indústrias são levados a contribuir para a venda do produto de massa”, admite. O mercado crescente contribui para a geração de renda de estudantes e profissionais da moda que iniciam um negócio nesse segmento. Em São Paulo, existem lugares específicos para customização de roupas onde o consumidor pode comprar uma peça da arara e monta-la do jeito que quiser, ou levar a própria peça para customizar. A mania das Havaianas customizadas é outra prova de que a procura pela exclusividade é verdadeira. A idéia não foi lançada pela marca, mas é cada vez maior o número de lojas que oferecem o serviço. Baseada nesse sucesso, a marca Melissa montou um espaço onde as pessoas personalizavam suas sandálias com brilhos e acessórios durante os lançamentos das coleções da São Paulo Fashion Week deste ano. No mesmo evento, camisetas lisas da Hering ganharam aplicações, recortes e assessórios.

Um comentário:

  1. neto teu comment é como um ovo de chocolate daqueles que quando criança agente sonha.... enorme, delicioso e doce muitooooooooo doce ;)) obrigada
    então para vc uma páscoa cheia de chocolates ;))
    estou estes dias sem postar , me sinto até meio triste mas tenho que fazer uns frees que estão sobrepostos e depois volto e seu blog é novinho!!!!! que boa surpreza e muito sucessoooooooooo viu??
    bjs

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